Ahn? Seleção?
“O brasileiro está louco para se apaixonar de novo pela seleção”
O marketing do Galvão Bueno já foi melhor. O chavão repetido por ele ao longo de todo o jogo da última quarta (21/11), no qual o Brasil ganhou do Uruguai por 2 a 1 com dois gols do corintiano de coração Luís Fabiano, tem cada vez menos sentido.
Praticamente ninguém mais tem tesão na seleção brasileira, e faz tempo. Não é por causa da última Copa, aquele show de vergonha alheia. Vem de antes, no mínimo desde a Copa de 1998. Ao menos, segundo o que observo no meu universo: todos torcem muito, mas muito mais para seus clubes do que para o Brasil. Ou você lembra bem da campanha da Copa América, meses atrás?
Quando se fala em seleção, a maioria dos fanáticos por futebol, na qual me incluo, se importa mais com a representatividade dos clubes na amarelinha que o próprio time de Dunga em si. Explico.
Depois do jogo, minhas conversas não são do tipo “o Gilberto foi mal na lateral” ou “o Kaká sumiu em campo”. São do tipo “viu que o Luís Fabiano, corintiano de coração, resolveu?”, ou “o Júlio César sentiu a sombra do Felipe, o goleiro-craque do Timão, e resolveu catar umas bolinhas”, ou ainda “o Robinho, aquele santista dos infernos, foi um brincalhão”. Eu quero saber muito mais de como o Corinthians contribui para o sucesso ou fracasso da seleção do que se a seleção de fato perdeu ou venceu.
E as razões para isso são muitas: desde a rivalidade – afinal 99% dos meus amigos são brasileiros, não vou ter quem zoar em caso de vitória – até o papelão ridículo de 2006, que mostrou o desinteresse de atletas e da própria cartolagem da CBF com o futebol da seleção. Se nem eles ligam, por que eu vou ligar?
I don't wanna test
I want to believe
The god damn singer wrote the song
Don't wanna hear a spokesman
O marketing do Galvão Bueno já foi melhor. O chavão repetido por ele ao longo de todo o jogo da última quarta (21/11), no qual o Brasil ganhou do Uruguai por 2 a 1 com dois gols do corintiano de coração Luís Fabiano, tem cada vez menos sentido.
Praticamente ninguém mais tem tesão na seleção brasileira, e faz tempo. Não é por causa da última Copa, aquele show de vergonha alheia. Vem de antes, no mínimo desde a Copa de 1998. Ao menos, segundo o que observo no meu universo: todos torcem muito, mas muito mais para seus clubes do que para o Brasil. Ou você lembra bem da campanha da Copa América, meses atrás?
Quando se fala em seleção, a maioria dos fanáticos por futebol, na qual me incluo, se importa mais com a representatividade dos clubes na amarelinha que o próprio time de Dunga em si. Explico.
Depois do jogo, minhas conversas não são do tipo “o Gilberto foi mal na lateral” ou “o Kaká sumiu em campo”. São do tipo “viu que o Luís Fabiano, corintiano de coração, resolveu?”, ou “o Júlio César sentiu a sombra do Felipe, o goleiro-craque do Timão, e resolveu catar umas bolinhas”, ou ainda “o Robinho, aquele santista dos infernos, foi um brincalhão”. Eu quero saber muito mais de como o Corinthians contribui para o sucesso ou fracasso da seleção do que se a seleção de fato perdeu ou venceu.
E as razões para isso são muitas: desde a rivalidade – afinal 99% dos meus amigos são brasileiros, não vou ter quem zoar em caso de vitória – até o papelão ridículo de 2006, que mostrou o desinteresse de atletas e da própria cartolagem da CBF com o futebol da seleção. Se nem eles ligam, por que eu vou ligar?
I don't wanna test
I want to believe
The god damn singer wrote the song
Don't wanna hear a spokesman