27 setembro 2005

The boy kicked out at the world


... the world kicked back a lot fuckin' harder

You'll deserve it, dear lady.

Discórdia é o vício

...presídio de duas mãos.

Que beleza! GRAVAMOS! Claras, claríssimas as influências de Bravery e Bloc Party, principalmente, nas músicas. Ainda assim, nega diz que lembra Detonautas e CPM. Vai se fuder, né?

Percebi que o que importa, na real, é gostar ou não. O motivo para tanto que se dane. Cada um tem os motivos mais bizarros e insólitos para ter sua opinião, então que goste e pronto.

Para ouvir a gravação a que me refiro, baixe os arquivos. É de graça, por enquanto. Ho ho ho.

19 setembro 2005

The best thing that you've ever had


...has gone away

Sei que Thom Yorke não falava comigo, mas essa sensação passa por mim - e acho que por todo mundo - após uma guinada violenta qualquer na vida, especialmente se forçada.

Tento transformar o caldeirão de caos e aflição em palavras e notas, mas tá difícil. Só me vêm linhas descartáveis.

Vamos treinando, vamos indo. A vida sorri: nesse fim-de-semana não tem plantão.

15 setembro 2005

I can give you life

... and I can take it away.

Tem fases que as coisas acontecem em seu próprio ritmo - por menos que eu acredite em destino, entidades superiores ou fatalidades.

A gente direciona as coisas para os caminhos que julgamos melhores, tem horas que elas insistem em não ir. Mas uma hora se toma as rédeas, e ai cabe a você escolher o que fazer.

Parecem escolhas eternas, imutáveis e derradeiras. Sei que não são, mas sempre parecem. E vão parecer toda santa vez, cabeça dura, essa.

Hoje me sinto no controle, animado. E a vontade, racional, é deixar de lado o que me arrebenta por dentro até que eu aprenda a me defender - se é que dá.

Mas a única certeza mesmo é a gravação, quarta-feira. À la ResistaNce
.

13 setembro 2005

Caos e um ganso

Sábado passado, me aventurei na 25 de Março, um pedaço de Caos total no meio da bagunça do centro paulistano. Precisava comprar cortinas para a casa.

Que zona.

Trânsito humano, gente vendendo tudo que é coisa - desde DVDs piratas "Brasileirinhas com Fernanda Furacão" até borrachas para panela de pressão (três por um real, não resisti) -, gritaria, gente sem desodorante, barangas, prinças, carros engavetados.

Comprei a cortina - cara pra cacete, mas sob medida para acabar com o Big Brother que o janelão da sala da casa propicia aos pedestres e ao Zé, guardinha da rua ("Aê Paulão, ficou tocando violão até tarde ontem hein").

Na hora de ir embora, o momento ganso. Me perdi do meu carro.

Lição número um: não se vai ao centro de carro. Não importa se é sábado ou quinta, não se vai. Me perdi na ida, na volta, e durante. Ridículo.

Após uns 5 minutos de desespero, vi uma loja da Zogbi com um pentelho falando num megafone e lembrei de passar por aquilo na ida. O pentelho foi a salvação - achei o carro e voltei para casa, onde Itaipavas de garrafa me esperavam, geladas e refrescantes.

07 setembro 2005



Um dia após o outro, as coisas parecem se alternar de um jeito estranho.

Hoje, muitos esforços se assemelham à socos de mão fechada em parede texturizada. Dóem, não servem para porra nenhuma, são imbecis. Ainda assim, incontroláveis por algum motivo.

Amanhã, outros tantos esforços se parecem com uma coisa material que você desejou durante anos da sua adolescência - uma chuteira, para moços, ou uma calça da Triton, para moças - e, um dia, consegue com seu próprio esforço.

Hei de conciliar o fracasso e o sucesso simultâneos, quase paralelos.